segunda-feira, abril 06, 2009

Dias atrás ouvi alguém dizer que infelzimente estamos carentes de Mários Quintana, que nos dias atuais não temos poesia com maestria tal como já se teve neste país.

Concordo plenamente. Embora haja um montão de gente que nos faria orgulhosos em sermos brasileiros ou que só nos faria aflorar o bom sentimento de nos sentir vivos, humanos, incompletos, etc, etc etc, enfim seres com sentimentos, eu concordo com esta triste realidade.

Os tempos são outros, sem dúvida, mas ainda assim ando com a sensação Dejavu. Sei lá, a sensação que tenho é que a humanidade destes tempos eco qualquer coisa, está se repetindo numa velocidade que a faz marchar lentamente pra algum lugar mais abaixo do que já estivemos.

Não sei se esta "escalada do baixo e do sempre mais abaixo" é só um retrato do inferno astral ou de algo mais ou o menos cósmico. Pode parecer meio apocalíptico!

Tenho relutado muito para a mente não enegrecer às linhas tão abaixo do abaixo. Mas como ia dizendo, o mundo está carente e eu também tô carente de chegar aqui, ali e acolá, e encontrar um verso simples, bonito e inteligente de um Chico Buarque, de um Caetano, Milton, de um Vinícius e tantos outros. Estou sentindo carência de encontrar uma melodia simples mas capaz de florescer todo explendor das sinfônicas clássicas ou populares. Se for para ouvir os mesmos de sempre, é só ligar o som, abrir livros de edições antigas, coisas do gênero! Repetir o antigo para aprimorar as novas ideías.

Podia ser pior, é bem verdade! Qualquer bonde, qualquer tigrão numa eguinha, sei lá que pocotó que daria. E ainda poderia dar indigestão com tanta mulé fruta, "frô", legumes sei lá... Podia né?
Já que a "10 graça do outro" pode ser ponte do seu céu...

Hoje alguém retrucou-me como quem diz que o problema é auto-estima. Não sei se é fase, sinceramente não sei e ando querendo saber disto não!

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