sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Pra começar o final de semana...


Dias atrás, estava envolta em pensamentos ruins, me debatendo com algumas de minhas insatisfações momentâneas, quando pela janela um beija flor adentrou. Pouco antes no rádio havia tocado Cazuza...

Em outros tempos, achava que poderia ser um sinal que venho pedindo aos céus. Hoje em dia, só agradeço ver tanta beleza num ser tão frágil.

Perder tempo em debater com o que não vale a pena de forma alguma, é uma decisão mais que bela é inteligência superior.
Picaretagem, bandidagem, safadeza, infelizmente são notícias que não me admiram, como também creio que à maioria dos leitores. Outro dia foleando o jornal, fiquei admirada com o nível a que as coisas chegam.

Um golpe foi aplicado aqui perto de BH. Pelo que li, tem pessoas que venderam casas, automóveis, caminhões, demitaram-se de seus empregos e com os rendimentos investiram na ilusão do lucro fácil. De um lado a esperteza gatuna, do outro o outro tipo de esperteza, daqueles que se iludem.

Pelo que entendi, há uma empresa que estava no ramo de aluguéis/locação de containers. Isto mesmo containers. O feliz e pretenso investidor, precisaria investir nos containers, havendo o retorno da renda nos aluguéis. Parece que funcionou como uma corrente. E pra quem não sabe ainda... correntes sempre "arrebetam".
Pelo noticiado a empresa pagou os aluguéis até outubro e de novembro prá, o cano tá comendo solto. Melhor dizendo os laços da corrente estão vagando soltos.

Depois de Cristo já são dois mil e cacetada de anos e o povo ainda nesta de lucratividade sem um mínimo de esforço? Será que é tão difícil de entender que só para os "comandatários" da coisa é que há lucratividade em prol de muita esperteza?

As vezes tenho a imprenssão de que buscar se inteirar do assunto, buscar conhecimento é coisa de otário! :(

Tá, tudo bem que pra se conhecer a fonte em plenitude do que quer se seja, poucos são os que tem persistência, o mundo dos joão sem braço, dos migués, parece ser o que impera!

Astro de filme ganhador do Oscar leva surra do pai em público

Num dia os garotos são recebidos com a pompa de reis. Essas crianças por certo vão perder boa parte da boa infância a que têm direito. Noutro dia, o reverso.

Tem pessoas que não estão preparadas e nunca estarão para o hall da fama e do sucesso. Já imaginou um brucutú (o pai do garoto) destes com dinheiro? Provavelmente seria o fino, o must do ridículo! Isto me lembra a terrinha, onde tem umas figuras que não tem dinheiro que lhes dêm e du ca ção!

Então os garotos vão receber assistência até a idade adulta. Mas a idade adulta lá começa quando? Ghandi teve de se casar quando na verdade era ainda uma criança! Se o filme tivesse perspectivas de premiação e bilheteria, será que as bases seriam estas mesmas?

Comentar sobre culturas, principalmente quando o peso da análise fica na ótica de quem fala, acho complicado.

Outro dia na net, nem li, mas parece que o Lima Duarte estava opinando do quão injusto seria o "sistema" na Índia. Parece que virou moda falar da India, será que é por causa da novela e agora o reforço por causa do filme?

Tive um professor recentemente que exaustivamente falou do crescimento deste país monstruoso, (no sentido figurativo). Quem tem olhos só pra China, não sabe que riquezas estão perdendo!

Quando algo começa a ser muito divulgado pelas mídias, como já ouvi e li por aí, o bonde já passou faz tempo!

E pra encerrar, além de muitas coisas pra fazer, vou deixar a onda passar, pra depois assistir a este filme dos indianos. Li umas tres colunas de cinéfilos sobre o filme e uma coisa me agradou. Eles falam da simplicidade que envolve a produção como um todo. Talvez esteja aí o sucesso deste filme.

Simplicidade algo totalmente fora de moda e em desuso.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Ode à loucura apaixonada

Gostei muito da entrevista com a crítica americana Camille Paglia. Quem tiver oportunidade vale a pena conferir na Veja, edição 2101. Fã de Daniela Mercury, professora de ciências humanas e mídia.

Não sei se a Daniela Mercury seria uma espécie de apoteose pop, mas é muito bom saber que no Brasil tem artistas que além de talento, trabalham em prol de mostrar a cultura além dos micos e chipanzés a que estamos sendo treinados a ver nos telões. Que tem, muita gente sabe que temos sim! Mas reconhecidos por pessoas vindas do primeiro mundo, são pouquíssimos.

Críticas a Madona e Jolie. Sobre a Jolie, de minha parte, concordo que deveria ser menos Joana D´Arc e Madre Tereza. Torço para que seja bem sucedida em tudo, principalmente quando ela perceber que a beleza é tão efêmera quanto a brisa da manhã. Por mais que a fama conquistada no hoje lhe renda milhões, provavelmente na forma que conduz sua imagem, não é garantia alguma de tudo quanto a imagem dela vende.


No mais o questionamento que esta sra. Camille deixa ao final da entrevista é algo muito interessante e que antes de qualquer atitude defensiva, vale a pena ser refletida.

"A feminilidade americana hoje é estressada, é louca, é "superconceituada". Todas as mulheres querem ser a Carrie de Sex and the City. Não acho nada estranho que tantos rapazes bonitos e inteligentes não queiram se casar ou sejam gays. O máximo que uma mulher jovem e bem colocada na carreira tem a oferecer é uma instigante conversa sobre trabalho ou um empolgante almoço de negócios. É um tédio conversar com elas. Aliás, estou cansada de falar dessas mulheres. Vamos falar mais da Daniela Mercury? "

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

 Milton Nascimento - Bola de meia, bola de gude
Outra matéria trazendo uma senhora que completava orçamento com a reciclagem de latas de alúminio e com a queda do preço a 1/3 do valor, teve que triplicar o trabalho. O que me chama a atenção na matéria é que esta senhora precisa de 100,00 mensais para comprar os remédios do coração.

Pois é, do que adianta políticas assistencialistas ( totalmente cerceada dos alicerces da ignorancia e preguiça, blargghhh ) se a saúde está um caos? Tenho parentes em um município próximo que estão penando com algumas mudanças no sistema de saúde do município. A coisa lá, está mais ou menos no nível do seguinte, se estiver morrendo, que móoorra! Se não estiver morrendo, se vire!

Revoltante. As reclamações dos buracos nas vias e avenidas da cidade também são de lamentar!
Pior é ter de reconhecer que o povo elege seus representantes e por isto mesmo estes estão lá.

Tem outra matéria de dias atrás, que trouxe a questão do atendimento médico. Não li ainda porque poderia me influenciar mais ainda neste momento que estou indignada com o atendimento médico que tive recentemente.

Quem me conhece, sabe que não tenho dificuldade alguma em formular perguntas.

Pois bem, se eu não quisesse sair do consultório mais ignorante do que entrei sobre o problema, já que eu sou, e pelo jeito vou reformular o verbo para fui, a paciente, tive de fazer muitas perguntas, pra saber se haveria riscos de contaminação, infecção, sobre a medicação, efeitos...

As vezes encarnei o Kiko e me perguntei, será que não foi com a minha cara?
Se a coisa continuar assim, daqui a algum tempo para cada dedo da mão, ou para cada fio de cabelo vai ter consultar um tipo e médico.

Eu tive de marcar a consulta porque o médico recomendado para o problema só teria vaga pra dali a dois meses. Antes tivesse esperado!

Se o atendimento particular está assim, como estará o atendimento público?


E ainda falando sobre saúde, ando assustada com os gastos na farmácia. Não só os meus! É preocupante o fato de pensar no dia que tiver de depender do Sistema Público de saúde.
O Estado de Minas deste final de semana tem uma matéria sobre a juventude endividada. O crédito fácil tornou-se um dos vilões desta farra.

O que observo nestas matérias é que dificilmente alguém encontra e enumera prováveis causas deste problema. Meus pais tiveram filhos bem diferentes entre si. A educação foi quase a mesma para ao menos dois deles. Me incluindo neste exemplo.

Sei que haveria muitas formas de definir, justificar atitudes. No meu caso, excesso de responsabilidade ajudou bastante a conhecer e a fazer a conta básica onde a função do gastar além do orçamento gera muitos problemas.

Tem algum tempo, eu ouvia muito o termo, não importa quanto você ganha, importa o quanto você gasta! O que a globalização e o mundo dos modismos prega e nos faz mentalizar é que quanto maior a propaganda do seu poder de consumo, melhor e mais fashion você será!
Se existe alguém correto, também não me interessa, além do ponto de saber que é preciso ter saúde física e mental para saber escolher o que é melhor pra si.

Sempre me lembro quando comecei a trabalhar. Fiquei alguns meses sem receber. Lembro que o entusiasmo por aprender algo era fantástico. Depois aos poucos, comecei a receber a metade do salário, me fazia sentir como se fossem milhares.

Porque escrevo sobre isto? Pelo fato de ter visto a matéria, e ter já uma opinião sobre os exageros em torno do consumismo exarcebado. Coisa rara é ver alguém começar por uma identifcação pessoal a alguma tarefa, trabalho.

Sei bem que os tempos são outros, e as necessidades da geração atual também. Nestes tempos de inércia da inspiração me vejo questionando: Com este momento de desaceleração mundial, quando os efeitos da globalização está fazendo doer justamente nas entranhas de seus precursores, será que pode ser o início de uma espécie de revolução com total reflexo nas massas?

Não falo do fato criatividade, que por certo está num dos terremos mais férteis para aflorar.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Ziriguiduuuummm!!!

Tenho ânimo nenhum mais pra folia! Bons foram os tempos de carnaval nas ruas de Ouro Preto. Mas isto é passado e pronto.

Fui testar minha tolerância ao barulho, ver como a moçada brinca...

No meio da zoeira, observando a macacada pulando. A gente não faz só o que gosta, mas enfim tem horas que é preciso sair do mundinho perfeito pra dar uma mão... E brincando, já que o assunto é carnaval... além da mão, vai o braço, o pescoço...

Parece que fui testar meu lado nada social. Não alterou em nada meu lado radical/anti social, meu deixou com as ceras nos ouvidos coçando pra dedéu os "oreião"...
Continuo bicho do mato. I love me!

Não sei definir se foi meu tempo que já passou, ou se o tempo que já passou (por mim) ...

Ziriguidum pra mim vai ser caminhada ao ar livre, pode até ter cuba libre, mas quero tudo light. Acender uns incensos cheirosos pra aromatizar bem a casa, espantar os maus fluidos. Deixar a luz entrar pelas janelas e portas de forma convidativa à vida.

Só preciso rezar para o filho do vizinho não dar showzinho e birrinhas com direitos a horas de terrorismo, que o cão do vizinho não faça barulho muito cedo, que estes dias eu possa me vingar do relógio e não deixar que ele dite meus passos...


Vou zoar ... ziriguidummm dumm dumm tchum tchum.

Energizar...ahummmmmmmmm ahummmmmm ahummmmmm ahummm

Simon e Garfunkel farão nova turnê juntos

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Nestas fofocas, fico feliz em saber que A está bem. Conseguiu finalmente ir pra faculdade, após anos se sacrificando num casamento onde só um carregava a carroça.
Após tanto sacrifício, esforço, ainda saiu as pressas de casa pra deixar pra vagabundagem e pra gente emocionalmente fracassada...
Ruim esta coisa de falar sabendo da versão só de um . Mas neste caso, dispenso ouvir o outro lado. Como diz o velho jargão, "enquanto existir cavalo, São Jorge não anda a pé!". Mais fácil montar ...
Tem pessoas que não são brilhantes em certos aspectos, mas são verdadeiras pérolas humanas. Pra estas pessoas acho que a gente deve levantar e bater palmas.


Lembrando de um fato no ocorrido do dia, reflito que nâo é de brilhantismo, de inteligência, de perfeição suprema que o mundo carece. O mundo tá carecendo de adjetivos bem mais do tipo substantivos concretos.
Festa de aniversário.

Gostei porque aconteceu antes da quaresma.
Oportunidade de rever alguns bons e velhos amigos, colocar um pouco a fofoca "boa" em dia. Coisa tosca, mas vale a intenção de aliviar a fala.

Algumas manias não se perdem com o tempo. Alguns ainda insistem em me arrumar um "pé torto"... Tô de bom humor, e encaro numa boa. Dou risadas acompanhando a onda e pra quê vou provar o contrário?

Tenho repulsa paralizante em comportamentos assim. Primeiro, deixa eu gostar? É eu mesma, que tal eu poder gostar de alguém que mexa comigo ein? Segundo, pra que ter um segundo motivo se me basta o primeiro!?

Tenho há muito a convicção inocente, mas não ingênua, de que o que tiver de ser será. Não precisa forçar a barra. Tudo bem que as vezes o mundo parece um mar morto, um marasmo. Ah e se este tal de ser, não for? Taí uma coisa, difícil pra muitos de compreenderem, de que se não for, dá pra viver numa boa, sem neuras.

Afinal de contas esta chatonilda aqui é "gente boa, né não?

Precisaria de mais tempo para assistir alguns filmes.
Papai não paga as contas, nem dá a mesada. Graças à Deus também não é violento. Então nequinha de catupiribas, que sobra tempo pra filmes.

Mesmo assim, o jeito é insistir como dá. Sempre leio, ouço algumas críticas sobre filmes. Tem pessoas que parecem ter tarimba pra dizer o que dizem. Não tenho visto nesta nova safra de filmes unanimidade de opiniões.

Outro dia, ouvi o comentário indicando Foi apenas um Sonho. Depois li os comentários do cinéfilo que diz que o Sam Mendes se perde. Vi algumas cenas deste filme, não entendi de fato o contexto e observando a crítica com o que vi, realmente faltava um texto bom.

Legal nisto é assimilar idéias, sair um pouco das próprias certezas e quando puder assistir a estes filmes, poder admirar a sétima arte com um bom texto, interpretação primorosa, contextualização de imagens...

Por outro lado, do lado de cá, não gosto muito do papel de expectadora. Traz-me a sensação de tempo mórbido e perdido.

Estando ciente de tudo isto, estou reaprendendo a deixar que os filmes me emocionem...

sábado, fevereiro 14, 2009

Uns vêm do céu

A imagem bonita! Gostei.
Sensação diferente das que tenho visto recentemente. Mais céu, mais azul, mais sensação de liberdade.

Três Meninas do Brasil - Ao Vivo [ÁUDIO-DVD] (2008)

Ouvi e gostei muito.

Já encontrei muita música de qualidade, de raras delícias por aqui.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Dei pra usar os termos criança e para os mais íntimos, baby.

Criança, sempre lembro da Elke Maravilha. Independentemente dos balangandans e apetrechos, era o tipo de pessoa pública que sempre me pareceu perto do próprio público sem estrelismos, sem esta coisa de esnobar aos outros. Acho que estrelismos todos tem, mas estrelato talvez seja o termo mais apropriado.

e baby? sei lá, acho que é a forma meiga e carinhosa que achei.


Isto também me lembra o quanto eu tinha repulsa quando um casal meio parente se tratava de bem pra cá, bem pra lá...

Naquele caso, bem, bem longe né?

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Monólogo das Mãos - Bibi Ferreira

Outro vídeo que gostei muito. Bibi no Jô.

Elegância

Outro dia, sem querer acabei por assistir um trecho de uma entrevista realizada com a Bibi Ferreira. Ela falava sobre como foi fazer Edith Piaf.

Elegância, foi o que me imprensionou nesta senhora que não deve ser à toa que tem o respeito de muita gente famosa.

Não é uma questão de vestimenta. As vezes me acho muito retrô. Tudo bem que não tenho mais vinte anos. O que é bom, belo, é raro mesmo!


Já tive momentos de ficar parada em frente a tv. Tem situações, ou momentos que dependendo o usuário/telespectador, que a tv consegue paralisia crônica do pensamento.

Por isto, estou tentando um novo jeito. Mais malhação em frente a tv. Até que dá pra aliar duas coisas boas pra se fazer, economizando e dando utilidade a um tempo meio perdido.


Um dos assuntos que queria deixar registrado aqui, pra um dia, nas minhas lembranças poder ver como eram as coisas, é sobre esta onda de cruzeiros marítimos.


Não faz muito tempo, a Anna Marina, uma colunista do Jornal Estado de Minas, que por sinal sempre me passa a imagem de uma pessoa elegante, tocou no assunto. Ela falou sobre como as pessoas são mal educadas neste cruzeiros. Se não estiver enganada ela falou que os brasileiros infelizmente são líderes disparados neste quesito.

Eu que gostei as vezes que tive a oportunidade de andar de barco e barquinho a remo, não acho que gostaria de um cruzeiro. Sempre me dá a sensação de high society em alto mar. Mas é questão de gosto e isto não se discute mesmo!

TV e movimento

Titititi... eu até lembro a música do Fábio Jr, vinte e poucos anos. Na adolescência eu parava o que estava fazendo só pra ver o galã... Tudo passa, até os tempos de moda brega.


Enfim,... criança... não é novidade, ao menos pra mim. Tem pessoas que se formam na escola da vida, se esforçam a nível de se escolarem, melhor ter na testa a plaquinha de PHD em picuinhas. Isto não vai mudar, nunquinha. Patético cenas onde tudo é manipulação, chateação, fofoquinha ...blarggghhh.


Tenho "pena" de quem confia em gente assim! Só me pergunto se estes que confiam tanto assim, nunca percebem que os senhores perfeição em tudo, fazem tanto pra ocultar tanta picuinha. O mundo das conveniências é ... ah pra que perder meu tempo pra conceituar o que conceituado está?

Criança, se conselho fosse bom, era melhor procurar em lojas que o vendessem, ainda mais neste mundo globalizado. As vezes dá a sensação que as pessoas só vão dar valor ao que custa um troco, quando não, custa caro.

Sem ser piegas, ou tirado de algum livro de auto ajuda, vá por mim. Preocupe-se em aprimorar-se a cada dia, mesmo que seus limites pareçam irrisórios. Vai ao menos lhe fazer bem.

O resto é resto e tudo um dia se não acaba, modifica.

Não foi um, nem dois, nem tres. Foram... (oito)!

Já vi mães que se descabelam com um só na ninhada. Já vi outras que se descabelam com dois, ou um pouco mais.

Eu ficaria despenteada, com dois ou mais. Mas oito?

Fiquei meio paralisada, nem sei se parabenizaria a corajosa mamãe!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

O governo tomou várias medidas para cortar ou minimizar os efeitos da crise.

Cabem muitos questionamentos, são coisas que não dá pra entender. Entender até que a gente entende!

Não mudam porque não querem___ melhor continuar como está, ou seja mamando nas tetas fartas do sistema. Do contrário, coisa que é preciso ter peito pra fazer...

Se tomaram algumas medidas que deixam evidente que reduzir impostos é possível,postegar vencimentos também, porque não criam vergonha na cara e promovem alguma reforma? Nem precisa ser a tão falada e assombrada reforma tributária( de tão sem corpo, vida, mas de longa data)

O governo vai sentir os efeitos na arrecadação. Diga-se de passagem é algo que só inflava. E como o governo vai manter o gasto que em momento algum foi anunciado que teve redução real,( não em relação à arrecadação) se a arrecadação vai cair substancialmente neste momento?

Tirando a implicância que tenho com a esperteza e oportunismo do atual presidente, ele tem seus méritos. Não consigo engolir a insistência na popularidade.
Tudo bem que como bem disse o Fiusa, ajuda a mostrar mais segurança no cenário político.

Posso estar enganada, ou pode até ser a minha implicância, as vezes algo me diz que pesquisas assim são mais amaciantes de ego do que propriamente algo substancial e necessário.

O problema é que quando lavarem a roupa suja, a coisa explode. Não há amaciante que resolva. Outra coisa, complica um pouquinho, como outros presidentes já governaram pra ver no que dá!? Ter herdado dádivas do sistema anterior, não garante sustentabilidade.

O próximo presidente vai pegar um abacaxiiiii!!!

O que me interessa nisto tudo é que a nação é que sofre com tudo isto. Não é só uma conjugação de pronomes, eles, vocês, mas eu, você, tu, ele... todo mundo!

A sensação que tenho é que o governo, embolou o meio de campo, complicou demais a legislação, e o pior não vai trazer resultado efetivo algum, a não ser trazer confusão, abrir brechas para os espertos, dar margem aos grandes.

Outro dia, vi uma crítica sobre a anistia que foi divulgada. Pra que anistiar quem já tinha prazo prescrito ou decaído? Nestes casos não tem Receita federal ou Supremo Tribunal que faça acontecer, porque tá na constituição. Não pode cobrar o que está prescrito e decaído!

Quem não pagou antes, não pagou nem com poder de polícia, não vai pagar nunca!

São coisas assim que a população não sabe nem vai ficar sabendo e que aplaude abençoando o governo.

Metrô

Caminhada na avenida paralela ao metrô. Muito legal o efeito produzido pelo movimento do metrô em contraste com os passos da caminhada. A sensação parecia algum curta produzido na tv. A sensação é que é realidade.

Ruim foi o tênis machucando. Não é novo, mas machuca ainda. Estava tentando me familiarizar com a vizinhança. Muitos cães malhando e gente. Gente diferente.

O sol no cocoruto, me forçou a andar buscando as sombras das árvores. Fiquei mais do lado onde é destinado às bicicletas. Em determinado momento o rapaz que estava acompanhado, disse algo do tipo, cuidado, bicicleta. Quase retruquei. Tô buscando sombra, vi as placas. Tem coisas que são dispensáveis de justificativas.

Da próxima vez, não esquecer do boné ou do chapéu, e que o tênis não machuque!


Já no metrô! Outra coisa me chamou a atenção, o menino pequeno, acompanhado de sua mãe, ao olhar a foto da senhora no painel, fala em alto e bom tom: " Que mulher feia!"

Não prestei atenção no que a mãe disse ao menino, mas sei que nada do tipo muito explicativo. Estava rindo com a criança.

Eu gosto muito de olhar a foto daquela senhora no painél. A mensagem lá, diz qualquer coisa que o tempo marca e outras coisas que marcam e termina falando sobre os efeitos do tempo.

As linhas do rosto naquela foto, o rosto como um todo, o riso na expressão, no menino não trazia nenhuma sensação senão de feiura. Eu olho e sinto paz. Como se cada linha fosse uma história e aprendizado. Lembra minha avó por causa das rugas e linhas, olhando fisicamente lembro da atriz Laura Cardoso.

Já olhando para uma adolescente e uma menina, presumi que são mãe e filha. Fico assustada do quanto se vê crianças cuidando de crianças. Não sei se o termo mais adequado para me expressar seria cuidar, talvez seja gerar, num português menos dosado, botar filho no mundo!

Não posso me tirar como base e nem digo no tom como se fosse uma verdade única, imutável, mas que será que o povo tem na cabeça, além de fios de cabelo? Aí que está, sempre achei que a cabeça era pra cuidar bem dos miolos, ao menos tentar. Poucas vezes consegue-se equilíbrio real, acho que o povo tem cabeça pra manter o corpo de pé...

Longe qualquer coisa que suscite pensamentos do tipo, que não se deve criar filhos. O que me assusta é que poucos compreendem que educar é muito mais complexo que criar. Educação, termo não acadêmico, diga-se de passagem.

terça-feira, fevereiro 03, 2009