sábado, novembro 14, 2009

Lúcia, obrigada pelas visitas e comentários.
Só agora os vi.

Não sei o que pretendo fazer do blog, e ainda não pensei se deleto, inativo ou deixo às traças.

Tem momentos na vida que é assim, é preciso dar um tempo, respirar fundo e deixar as coisas acontecerem. [...]


Por mais informações que o mundo moderno nos ofereça, por mais que leigos e meros mortais, possam estar ou ter condições para estarem mais conscientizados, algumas coisas me intrigam.
Ciência ou picaretagem?

Acreditar em quem? Será que há alguma entidade séria pesquisando e desenvolvendo a técnica?

Conheço pessoas que estão se tratando com a técnica e pelos relatos estão muito melhores.

quinta-feira, agosto 13, 2009

Senna no Roda Viva




Vi que estava sendo reprisado na tv Cultura, a entrevista que aconteceu no ano de 1986, no programa Roda Viva/TV Cultura.
Que saudades, não só daquele que se tornou um ícone, um herói.

Que saudades!

Dos dias atuais, quando ligamos a tv, ou nos deparamos com a mídia, é lastimável a tamanha falta de referência vivemos! A sensação de enjôo, de nojo diante o show de egos inflados e resplandentes na lama...





Foi gratificante, relembrar a imagem de quem demonstrava AMOR simples. Amor ao que fazia, independemente de tudo que o circundava ( fama, dinheiro, talento, etc). Emoção pura na lágrima contida por representar aqueles que se traduziam nos brasileiros que realmente fazem o Brasil acontecer!

segunda-feira, julho 13, 2009

Por :Déa Januzzi
Jornal Estado de Minas - 12/07/2009


Enquanto escrevo, um dia depois do espetáculo do sepultamento de Michael Jackson, não consigo adivinhar se, neste domingo, o astro pop continuará a ser destaque nos noticiários da TV e da internet, mas gostaria de fazer uma pergunta para mim mesma: “Que contribuição o enigmático Michael Jackson deixou para o mundo? Foram os requebros dele, os passos ensaiados, as paternidades duvidosas, os milhões de discos vendidos, o jogo da vida? Qual a mensagem verdadeira que ele deixou?”.

Sinto dizer que, para mim, ele só deixou dúvidas. Preciso assegurar que ele tinha voz, sabia compor, era um verdadeiro ator da indústria fonográfica, mas nunca me passou mais do que isso. Que ele foi um superastro, ninguém duvida, que nunca será esquecido também. É verdade que, com sua dor e talento, ele transformou o show bizz, mas o que mais ele deixou? Que herança deixou para o mundo?

Os vários Michael Jacksons: o menino negro do Jacksons Five, exibindo o nariz de raízes africanas, até a carreira solo, a da imagem, do clipe, do videogame, do cinema, do espetáculo. O Michael Jackson do início da carreira, então, começa a ficar branco. Vitiligo? Pigmentação? Fica mais uma dúvida que não poderá ser respondida depois de sua morte, que acabou por santificá-lo no altar dos mitos intocáveis.

Apesar do seu canto Heal the world (cure o mundo), ele continuou a divulgar um mundo doente, decadente, consumista, em que as diferenças não são aceitas, em que o sucesso se traveste de estética, em que se fala em pedofilia como se fosse algo normal, onde a criança atormentada teima em se manifestar no adulto, no simulacro de alguém que não sabe o que quer, mas tem o direito de comprar, de pagar, de possuir o que bem entender, onde não há limites.

A herança de Michael Jackson é o vazio do mundo contemporâneo, de uma sociedade de zumbis, de jovens que se sacodem, dançam, se enfeitam, cometem crimes e são mortos, porque no altar interno deles não há fé, não há um deus interno chamado entusiasmo. São espantalhos de uma sociedade do vale tudo, da competição, do sucesso a qualquer preço, da falta de sonhos e ideologias para viver, da falta de um pai amoroso, de uma família protetora.

O mundo de glória do sepultamento, segundo o noticiário, foi o de Paris, a filha de 11 anos, que chorou pelo pai morto. De onde veio a filha loura, de cabelos lisos e olhos claros? Ela está filiada a um novo mundo ou a uma imagem idealizada e forjada pelo próprio pai?

Que me perdoem os milhares de fãs de Michael Jackson, os pastores evangélicos norte-americanos, mas, além de ser um superastro, ele não conseguiu clarear o mundo, mesmo mudando de cor e de raça. Para mim, o mundo dele continua cheio de sombras, enigmático, de uma escuridão difícil de ser iluminada.

A cerimônia de Los Angeles revelou a grandeza de um astro pop, pois ninguém melhor do que Michael Jackson soube trabalhar com a mídia. Ninguém chega perto dele em termos midiáticos. Até o site TMZ mostrou a força da internet na blogosfera, em que as bizarrices e as esquisitices de Michael Jackson foram exorcizadas depois de sua morte. Há uma canonização de um santo que ele nunca foi. Todos os seus pecados foram perdoados diante das câmeras.

Confesso que quase morri de overdose de Michael Jackson, que quase caí na dependência das notícias, da cerimônia. Fiquei entorpecida com tantas manifestações, com tantas qualidades de um astro que nem sabia que existiam, como a de benemérito.

O caixão dourado não encobre meu medo diante de um mundo que parou na arena de Los Angeles para cultuar alguém que não deixa bons exemplos.

Coberta por rumores e mistérios, a morte de Michael Jackson foi bem parecida com sua vida. Reverencio seu talento, seu jeito todo especial de fazer dinheiro, uma qualidade elogiada no mundo americano do ter. Ninguém mais se lembra das crises pessoais e financeiras do astro pop. Ele vai embora levando seus segredos. E, nós, do lado de cá, ficamos com os olhos embaçados por um caixão dourado e pelo brilho artificial dos holofotes de Los Angeles, da Terra do Nunca, o reino de Neverland – ou melhor, de Michael Jackson – , onde as crianças têm medo de crescer e de envelhecer!

quinta-feira, maio 14, 2009

Com pouco tempo, o qual tenho aproveitado pra algumas coisas diferentes e até as normais que estão sendo diferentes!

A vida sempre foi e sempre irá além dos bites, bytes...

Jargão ao qual sempre estou me deparando: " a fila anda!"... ( tô ficando quase assombrada com isto :)

O que será que significa isto? :(

Álvaro Garnero





Sempre que posso assisto aos programas do Álvaro. Delícias...

Do lado de cá, com olhos e jargão de Zeca Pimenteira...

terça-feira, abril 14, 2009

Domingo da Páscoa!

Fui à igreja para acompanhar minha mãe. Embora a sintuosidade da ocasião, gostei da celebração simples, mas não menos importante.

Há muito evito ir às missas. Das últimas vezes o sentimento de repugnância para alguns sermões, me fez ver que antes ser não praticante do que um credor descrente.

Lá refleti um pouco sobre qual é o verdadeiro sentido da quaresma, defendido por muitos como tempo de penitências. E a páscoa, o que seria além de ser tempo de garantir o retorno de quem investiu em ovos de chocolate?

Se Jesus estive em nosso tempo como ele celebraria a páscoa? Não falo dos "Jesuses" excluídos, transfigurados naqueles que sofrem privações materiais, que vivem às margens da sociedade e suas vicitudes,contradições, fanatismos que é inerente ao tema, entre outras coisas. Falo do Jesus próprio em si mesmo. Não que eu ache que Jesus era fanático. Acho que foi um cara muito lúcido e iluminado para o seu tempo. As vezes me confunde se tudo o que o envolveu para ser o "cordeiro imolado" era mais política ou religião.

Ele talvez nos "re ensinasse" a partilhar mais do que o corpo e sangue! Partilhar o corpo neste mundo caótico que dita modas, que escraviza em seus modelos bem formatados e com sentimentos altruístas de amor ao próximo e não de asco àqueles não estão na mesma passarela da felicidade modelo. Talvez ele nos fizesse compreender que beber o sangue da vida eterna, está além de ser uma figura que vai elencar os folhetins policiais, televisivos estancando o sangue e que faz mais do que suas vítimas do além. Vitima pessoas que ficaram com as sobras de suas próprias tragédias.

Embora pareça um discurso ministrado em próprias convicções, penso nestas linhas escritas e lembro da homilia do domingo. As palavras ditas não tinham este tom apocalíptico. Eram palavras de Esperança.

Fui embora refletindo... É preciso encorporar no nosso alicerce pessoal a frágil conceituação do divino, do pleno. E persistir nesta fortaleza é estar sempre alimentado da fé, da esperança, e de coragem. E o amor? Ahh este nem se fala.

Que possamos lembrar sempre que Páscoa é tempo, e não um domingo onde se come muito chocolate. E por isto ainda é tempo de desejar uma ótima páscoa a todos!

segunda-feira, abril 06, 2009

Dias atrás ouvi alguém dizer que infelzimente estamos carentes de Mários Quintana, que nos dias atuais não temos poesia com maestria tal como já se teve neste país.

Concordo plenamente. Embora haja um montão de gente que nos faria orgulhosos em sermos brasileiros ou que só nos faria aflorar o bom sentimento de nos sentir vivos, humanos, incompletos, etc, etc etc, enfim seres com sentimentos, eu concordo com esta triste realidade.

Os tempos são outros, sem dúvida, mas ainda assim ando com a sensação Dejavu. Sei lá, a sensação que tenho é que a humanidade destes tempos eco qualquer coisa, está se repetindo numa velocidade que a faz marchar lentamente pra algum lugar mais abaixo do que já estivemos.

Não sei se esta "escalada do baixo e do sempre mais abaixo" é só um retrato do inferno astral ou de algo mais ou o menos cósmico. Pode parecer meio apocalíptico!

Tenho relutado muito para a mente não enegrecer às linhas tão abaixo do abaixo. Mas como ia dizendo, o mundo está carente e eu também tô carente de chegar aqui, ali e acolá, e encontrar um verso simples, bonito e inteligente de um Chico Buarque, de um Caetano, Milton, de um Vinícius e tantos outros. Estou sentindo carência de encontrar uma melodia simples mas capaz de florescer todo explendor das sinfônicas clássicas ou populares. Se for para ouvir os mesmos de sempre, é só ligar o som, abrir livros de edições antigas, coisas do gênero! Repetir o antigo para aprimorar as novas ideías.

Podia ser pior, é bem verdade! Qualquer bonde, qualquer tigrão numa eguinha, sei lá que pocotó que daria. E ainda poderia dar indigestão com tanta mulé fruta, "frô", legumes sei lá... Podia né?
Já que a "10 graça do outro" pode ser ponte do seu céu...

Hoje alguém retrucou-me como quem diz que o problema é auto-estima. Não sei se é fase, sinceramente não sei e ando querendo saber disto não!

domingo, março 29, 2009

Ando sem paciência, sem tempo, sem inspiração!
ÔOO fase danada que não passa!
Tem dias que me pergunto pra quê ainda encontrar inspiração? pra quê um monte de coisas?

Será que isto é fase, e será que passa?

quinta-feira, março 12, 2009

Excluídos


Foto: Sebastião Salgado

Redenções do Esporte

Destes aí, eu lembro que torci muito pelo Alessandro Zanardi.

Superar os próprios limites e as vezes em prol de algo em que se acredita, em que se vive.

Acho legal isto!

segunda-feira, março 09, 2009

Cansaço!


Preocupações com a saúde da mama e o papi, estão me deixando com os nervos a flor da pele.



...


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Desta baboseira toda em torno do jogador Ronaldo, uma coisa eu sinceramente gostei nele. Ao que parece, quando ele tá lá no campo, ele faz o que mais gosta e com o sentimento mais pueril do mundo. Isto é algo que o dinheiro por mais que digam que faça, o dinheiro não extrai de ninguém.


Tirando isto e voltando ao mundo real, putzz ele gosta mesmo de estar na mídia de ser notícia. É uma estrela? É! Sabe tirar rios de dinheiro do marketing e outras coisas mais disto? Certamente que sabe.


Só que ele não é o rapazinho de dezessete anos que está começando. Aliás está mais pra o rechonchudinho que anda se acabando.



Por mais que ele pense que algumas coisas nunca vao ser o problema dele, não ter estrutura pra vida que tem começo, meio e fim, pode ser o começo de triste fim.




terça-feira, março 03, 2009

A igreja condena, excomunga aos que se preocuparam com o estado físico da menina de nove anos, que estava grávida de gêmeos. Pior__ por um ato totalmente inclassificável...

A igreja e toda sua cúpula preocupada com seus dogmas. Ninguém teve ainda atestado em cartório e registro assinado por Deus de tais dogmas.

Se certo ou errado, se for pra colocar nestes termos, é uma atitude do consciente e do inconsciente de cada um. Se inconsciente, não sei se poderia dizer inconsciente coletivo. Aliás nem sei o que é isto, mas sempre gostei do nome.

O assunto rende muita abstração, sem nenhuma solução.

Vi na tv que está repercutindo um caso de pedofilia em algum lugar , vírgula, há vários lugares! Entre várias ponderações, porque será que a igreja ao invés de excomungar, não tenta resgatar as ovelhas negras e perdidas? Quem sabe já não seria um início para que casos de atrocidade como a violência explícita do cotidiano, como a pedofilia, a corrupção e tantas barbaridades não fossem a capa dos jornais impressos e televisivos?

Isto pra nao dizer: ___manezinhos, porque não vão se catar, chupar prego, pentear macaco ou procurar algo proveitoso pra fazer!? Sem contar que um dos grandes índices de casos de pedofilia está no seio dos que chamam a instituição de igreja.

Mas se for pra "lucubrar" com filosofias que garantem o céu, então vão decifrar o enigma de que o paraíso fica logo ali, onde o inferno faz pousada!

Mas quando vejo tanta babaquice, hipocrisia, etc e tal juntas, difícil não falar nada.



Outro dia, vi que um fiel que ficou infiel! Cobra na justiça o direito de ser restituído da doação feita à igreja universal. Seria até uma boa piada se não fosse verdade! Pra este o conceito de extorsão era algo não conhecido nem no dicionário!!!

Eu acho graça, pois a igreja está cheia de pendengas judiciais, mas a mídia não divulga com tanta ênfase como o faz com outras notícias.



Neste exemplo eu tive a curiosidade de olhar os comentários e vixiii como tem xiiitas neste mundo! Alguns comentários de fazer rir a qualquer cético.

Drauzio Varella


domingo, março 01, 2009

Daniel Filho está desencantado com a TV. E nós também...

Sebastião Salgado

Como é bom ver um brasileiro com reconhecimento por um trabalho digno.

Hoje o Globo Rural exibiu o trabalho que este fotógrafo desenvolve numa fazenda em Aymorés- MG. Mostrou o reflorestamento de um área que era destinada ao pasto.

Quem quer faz e acontece em prol das vidas humanas, em prol da Terra. Meu espírito hoje se enche de alegria ao poder ver que estas coisas são mais do que possíveis, são realidade!

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Pra começar o final de semana...


Dias atrás, estava envolta em pensamentos ruins, me debatendo com algumas de minhas insatisfações momentâneas, quando pela janela um beija flor adentrou. Pouco antes no rádio havia tocado Cazuza...

Em outros tempos, achava que poderia ser um sinal que venho pedindo aos céus. Hoje em dia, só agradeço ver tanta beleza num ser tão frágil.

Perder tempo em debater com o que não vale a pena de forma alguma, é uma decisão mais que bela é inteligência superior.
Picaretagem, bandidagem, safadeza, infelizmente são notícias que não me admiram, como também creio que à maioria dos leitores. Outro dia foleando o jornal, fiquei admirada com o nível a que as coisas chegam.

Um golpe foi aplicado aqui perto de BH. Pelo que li, tem pessoas que venderam casas, automóveis, caminhões, demitaram-se de seus empregos e com os rendimentos investiram na ilusão do lucro fácil. De um lado a esperteza gatuna, do outro o outro tipo de esperteza, daqueles que se iludem.

Pelo que entendi, há uma empresa que estava no ramo de aluguéis/locação de containers. Isto mesmo containers. O feliz e pretenso investidor, precisaria investir nos containers, havendo o retorno da renda nos aluguéis. Parece que funcionou como uma corrente. E pra quem não sabe ainda... correntes sempre "arrebetam".
Pelo noticiado a empresa pagou os aluguéis até outubro e de novembro prá, o cano tá comendo solto. Melhor dizendo os laços da corrente estão vagando soltos.

Depois de Cristo já são dois mil e cacetada de anos e o povo ainda nesta de lucratividade sem um mínimo de esforço? Será que é tão difícil de entender que só para os "comandatários" da coisa é que há lucratividade em prol de muita esperteza?

As vezes tenho a imprenssão de que buscar se inteirar do assunto, buscar conhecimento é coisa de otário! :(

Tá, tudo bem que pra se conhecer a fonte em plenitude do que quer se seja, poucos são os que tem persistência, o mundo dos joão sem braço, dos migués, parece ser o que impera!

Astro de filme ganhador do Oscar leva surra do pai em público

Num dia os garotos são recebidos com a pompa de reis. Essas crianças por certo vão perder boa parte da boa infância a que têm direito. Noutro dia, o reverso.

Tem pessoas que não estão preparadas e nunca estarão para o hall da fama e do sucesso. Já imaginou um brucutú (o pai do garoto) destes com dinheiro? Provavelmente seria o fino, o must do ridículo! Isto me lembra a terrinha, onde tem umas figuras que não tem dinheiro que lhes dêm e du ca ção!

Então os garotos vão receber assistência até a idade adulta. Mas a idade adulta lá começa quando? Ghandi teve de se casar quando na verdade era ainda uma criança! Se o filme tivesse perspectivas de premiação e bilheteria, será que as bases seriam estas mesmas?

Comentar sobre culturas, principalmente quando o peso da análise fica na ótica de quem fala, acho complicado.

Outro dia na net, nem li, mas parece que o Lima Duarte estava opinando do quão injusto seria o "sistema" na Índia. Parece que virou moda falar da India, será que é por causa da novela e agora o reforço por causa do filme?

Tive um professor recentemente que exaustivamente falou do crescimento deste país monstruoso, (no sentido figurativo). Quem tem olhos só pra China, não sabe que riquezas estão perdendo!

Quando algo começa a ser muito divulgado pelas mídias, como já ouvi e li por aí, o bonde já passou faz tempo!

E pra encerrar, além de muitas coisas pra fazer, vou deixar a onda passar, pra depois assistir a este filme dos indianos. Li umas tres colunas de cinéfilos sobre o filme e uma coisa me agradou. Eles falam da simplicidade que envolve a produção como um todo. Talvez esteja aí o sucesso deste filme.

Simplicidade algo totalmente fora de moda e em desuso.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Ode à loucura apaixonada

Gostei muito da entrevista com a crítica americana Camille Paglia. Quem tiver oportunidade vale a pena conferir na Veja, edição 2101. Fã de Daniela Mercury, professora de ciências humanas e mídia.

Não sei se a Daniela Mercury seria uma espécie de apoteose pop, mas é muito bom saber que no Brasil tem artistas que além de talento, trabalham em prol de mostrar a cultura além dos micos e chipanzés a que estamos sendo treinados a ver nos telões. Que tem, muita gente sabe que temos sim! Mas reconhecidos por pessoas vindas do primeiro mundo, são pouquíssimos.

Críticas a Madona e Jolie. Sobre a Jolie, de minha parte, concordo que deveria ser menos Joana D´Arc e Madre Tereza. Torço para que seja bem sucedida em tudo, principalmente quando ela perceber que a beleza é tão efêmera quanto a brisa da manhã. Por mais que a fama conquistada no hoje lhe renda milhões, provavelmente na forma que conduz sua imagem, não é garantia alguma de tudo quanto a imagem dela vende.


No mais o questionamento que esta sra. Camille deixa ao final da entrevista é algo muito interessante e que antes de qualquer atitude defensiva, vale a pena ser refletida.

"A feminilidade americana hoje é estressada, é louca, é "superconceituada". Todas as mulheres querem ser a Carrie de Sex and the City. Não acho nada estranho que tantos rapazes bonitos e inteligentes não queiram se casar ou sejam gays. O máximo que uma mulher jovem e bem colocada na carreira tem a oferecer é uma instigante conversa sobre trabalho ou um empolgante almoço de negócios. É um tédio conversar com elas. Aliás, estou cansada de falar dessas mulheres. Vamos falar mais da Daniela Mercury? "

quarta-feira, fevereiro 25, 2009

 Milton Nascimento - Bola de meia, bola de gude
Outra matéria trazendo uma senhora que completava orçamento com a reciclagem de latas de alúminio e com a queda do preço a 1/3 do valor, teve que triplicar o trabalho. O que me chama a atenção na matéria é que esta senhora precisa de 100,00 mensais para comprar os remédios do coração.

Pois é, do que adianta políticas assistencialistas ( totalmente cerceada dos alicerces da ignorancia e preguiça, blargghhh ) se a saúde está um caos? Tenho parentes em um município próximo que estão penando com algumas mudanças no sistema de saúde do município. A coisa lá, está mais ou menos no nível do seguinte, se estiver morrendo, que móoorra! Se não estiver morrendo, se vire!

Revoltante. As reclamações dos buracos nas vias e avenidas da cidade também são de lamentar!
Pior é ter de reconhecer que o povo elege seus representantes e por isto mesmo estes estão lá.

Tem outra matéria de dias atrás, que trouxe a questão do atendimento médico. Não li ainda porque poderia me influenciar mais ainda neste momento que estou indignada com o atendimento médico que tive recentemente.

Quem me conhece, sabe que não tenho dificuldade alguma em formular perguntas.

Pois bem, se eu não quisesse sair do consultório mais ignorante do que entrei sobre o problema, já que eu sou, e pelo jeito vou reformular o verbo para fui, a paciente, tive de fazer muitas perguntas, pra saber se haveria riscos de contaminação, infecção, sobre a medicação, efeitos...

As vezes encarnei o Kiko e me perguntei, será que não foi com a minha cara?
Se a coisa continuar assim, daqui a algum tempo para cada dedo da mão, ou para cada fio de cabelo vai ter consultar um tipo e médico.

Eu tive de marcar a consulta porque o médico recomendado para o problema só teria vaga pra dali a dois meses. Antes tivesse esperado!

Se o atendimento particular está assim, como estará o atendimento público?


E ainda falando sobre saúde, ando assustada com os gastos na farmácia. Não só os meus! É preocupante o fato de pensar no dia que tiver de depender do Sistema Público de saúde.
O Estado de Minas deste final de semana tem uma matéria sobre a juventude endividada. O crédito fácil tornou-se um dos vilões desta farra.

O que observo nestas matérias é que dificilmente alguém encontra e enumera prováveis causas deste problema. Meus pais tiveram filhos bem diferentes entre si. A educação foi quase a mesma para ao menos dois deles. Me incluindo neste exemplo.

Sei que haveria muitas formas de definir, justificar atitudes. No meu caso, excesso de responsabilidade ajudou bastante a conhecer e a fazer a conta básica onde a função do gastar além do orçamento gera muitos problemas.

Tem algum tempo, eu ouvia muito o termo, não importa quanto você ganha, importa o quanto você gasta! O que a globalização e o mundo dos modismos prega e nos faz mentalizar é que quanto maior a propaganda do seu poder de consumo, melhor e mais fashion você será!
Se existe alguém correto, também não me interessa, além do ponto de saber que é preciso ter saúde física e mental para saber escolher o que é melhor pra si.

Sempre me lembro quando comecei a trabalhar. Fiquei alguns meses sem receber. Lembro que o entusiasmo por aprender algo era fantástico. Depois aos poucos, comecei a receber a metade do salário, me fazia sentir como se fossem milhares.

Porque escrevo sobre isto? Pelo fato de ter visto a matéria, e ter já uma opinião sobre os exageros em torno do consumismo exarcebado. Coisa rara é ver alguém começar por uma identifcação pessoal a alguma tarefa, trabalho.

Sei bem que os tempos são outros, e as necessidades da geração atual também. Nestes tempos de inércia da inspiração me vejo questionando: Com este momento de desaceleração mundial, quando os efeitos da globalização está fazendo doer justamente nas entranhas de seus precursores, será que pode ser o início de uma espécie de revolução com total reflexo nas massas?

Não falo do fato criatividade, que por certo está num dos terremos mais férteis para aflorar.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Ziriguiduuuummm!!!

Tenho ânimo nenhum mais pra folia! Bons foram os tempos de carnaval nas ruas de Ouro Preto. Mas isto é passado e pronto.

Fui testar minha tolerância ao barulho, ver como a moçada brinca...

No meio da zoeira, observando a macacada pulando. A gente não faz só o que gosta, mas enfim tem horas que é preciso sair do mundinho perfeito pra dar uma mão... E brincando, já que o assunto é carnaval... além da mão, vai o braço, o pescoço...

Parece que fui testar meu lado nada social. Não alterou em nada meu lado radical/anti social, meu deixou com as ceras nos ouvidos coçando pra dedéu os "oreião"...
Continuo bicho do mato. I love me!

Não sei definir se foi meu tempo que já passou, ou se o tempo que já passou (por mim) ...

Ziriguidum pra mim vai ser caminhada ao ar livre, pode até ter cuba libre, mas quero tudo light. Acender uns incensos cheirosos pra aromatizar bem a casa, espantar os maus fluidos. Deixar a luz entrar pelas janelas e portas de forma convidativa à vida.

Só preciso rezar para o filho do vizinho não dar showzinho e birrinhas com direitos a horas de terrorismo, que o cão do vizinho não faça barulho muito cedo, que estes dias eu possa me vingar do relógio e não deixar que ele dite meus passos...


Vou zoar ... ziriguidummm dumm dumm tchum tchum.

Energizar...ahummmmmmmmm ahummmmmm ahummmmmm ahummm

Simon e Garfunkel farão nova turnê juntos

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Nestas fofocas, fico feliz em saber que A está bem. Conseguiu finalmente ir pra faculdade, após anos se sacrificando num casamento onde só um carregava a carroça.
Após tanto sacrifício, esforço, ainda saiu as pressas de casa pra deixar pra vagabundagem e pra gente emocionalmente fracassada...
Ruim esta coisa de falar sabendo da versão só de um . Mas neste caso, dispenso ouvir o outro lado. Como diz o velho jargão, "enquanto existir cavalo, São Jorge não anda a pé!". Mais fácil montar ...
Tem pessoas que não são brilhantes em certos aspectos, mas são verdadeiras pérolas humanas. Pra estas pessoas acho que a gente deve levantar e bater palmas.


Lembrando de um fato no ocorrido do dia, reflito que nâo é de brilhantismo, de inteligência, de perfeição suprema que o mundo carece. O mundo tá carecendo de adjetivos bem mais do tipo substantivos concretos.
Festa de aniversário.

Gostei porque aconteceu antes da quaresma.
Oportunidade de rever alguns bons e velhos amigos, colocar um pouco a fofoca "boa" em dia. Coisa tosca, mas vale a intenção de aliviar a fala.

Algumas manias não se perdem com o tempo. Alguns ainda insistem em me arrumar um "pé torto"... Tô de bom humor, e encaro numa boa. Dou risadas acompanhando a onda e pra quê vou provar o contrário?

Tenho repulsa paralizante em comportamentos assim. Primeiro, deixa eu gostar? É eu mesma, que tal eu poder gostar de alguém que mexa comigo ein? Segundo, pra que ter um segundo motivo se me basta o primeiro!?

Tenho há muito a convicção inocente, mas não ingênua, de que o que tiver de ser será. Não precisa forçar a barra. Tudo bem que as vezes o mundo parece um mar morto, um marasmo. Ah e se este tal de ser, não for? Taí uma coisa, difícil pra muitos de compreenderem, de que se não for, dá pra viver numa boa, sem neuras.

Afinal de contas esta chatonilda aqui é "gente boa, né não?

Precisaria de mais tempo para assistir alguns filmes.
Papai não paga as contas, nem dá a mesada. Graças à Deus também não é violento. Então nequinha de catupiribas, que sobra tempo pra filmes.

Mesmo assim, o jeito é insistir como dá. Sempre leio, ouço algumas críticas sobre filmes. Tem pessoas que parecem ter tarimba pra dizer o que dizem. Não tenho visto nesta nova safra de filmes unanimidade de opiniões.

Outro dia, ouvi o comentário indicando Foi apenas um Sonho. Depois li os comentários do cinéfilo que diz que o Sam Mendes se perde. Vi algumas cenas deste filme, não entendi de fato o contexto e observando a crítica com o que vi, realmente faltava um texto bom.

Legal nisto é assimilar idéias, sair um pouco das próprias certezas e quando puder assistir a estes filmes, poder admirar a sétima arte com um bom texto, interpretação primorosa, contextualização de imagens...

Por outro lado, do lado de cá, não gosto muito do papel de expectadora. Traz-me a sensação de tempo mórbido e perdido.

Estando ciente de tudo isto, estou reaprendendo a deixar que os filmes me emocionem...

sábado, fevereiro 14, 2009

Uns vêm do céu

A imagem bonita! Gostei.
Sensação diferente das que tenho visto recentemente. Mais céu, mais azul, mais sensação de liberdade.

Três Meninas do Brasil - Ao Vivo [ÁUDIO-DVD] (2008)

Ouvi e gostei muito.

Já encontrei muita música de qualidade, de raras delícias por aqui.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Dei pra usar os termos criança e para os mais íntimos, baby.

Criança, sempre lembro da Elke Maravilha. Independentemente dos balangandans e apetrechos, era o tipo de pessoa pública que sempre me pareceu perto do próprio público sem estrelismos, sem esta coisa de esnobar aos outros. Acho que estrelismos todos tem, mas estrelato talvez seja o termo mais apropriado.

e baby? sei lá, acho que é a forma meiga e carinhosa que achei.


Isto também me lembra o quanto eu tinha repulsa quando um casal meio parente se tratava de bem pra cá, bem pra lá...

Naquele caso, bem, bem longe né?

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Monólogo das Mãos - Bibi Ferreira

Outro vídeo que gostei muito. Bibi no Jô.

Elegância

Outro dia, sem querer acabei por assistir um trecho de uma entrevista realizada com a Bibi Ferreira. Ela falava sobre como foi fazer Edith Piaf.

Elegância, foi o que me imprensionou nesta senhora que não deve ser à toa que tem o respeito de muita gente famosa.

Não é uma questão de vestimenta. As vezes me acho muito retrô. Tudo bem que não tenho mais vinte anos. O que é bom, belo, é raro mesmo!


Já tive momentos de ficar parada em frente a tv. Tem situações, ou momentos que dependendo o usuário/telespectador, que a tv consegue paralisia crônica do pensamento.

Por isto, estou tentando um novo jeito. Mais malhação em frente a tv. Até que dá pra aliar duas coisas boas pra se fazer, economizando e dando utilidade a um tempo meio perdido.


Um dos assuntos que queria deixar registrado aqui, pra um dia, nas minhas lembranças poder ver como eram as coisas, é sobre esta onda de cruzeiros marítimos.


Não faz muito tempo, a Anna Marina, uma colunista do Jornal Estado de Minas, que por sinal sempre me passa a imagem de uma pessoa elegante, tocou no assunto. Ela falou sobre como as pessoas são mal educadas neste cruzeiros. Se não estiver enganada ela falou que os brasileiros infelizmente são líderes disparados neste quesito.

Eu que gostei as vezes que tive a oportunidade de andar de barco e barquinho a remo, não acho que gostaria de um cruzeiro. Sempre me dá a sensação de high society em alto mar. Mas é questão de gosto e isto não se discute mesmo!

TV e movimento

Titititi... eu até lembro a música do Fábio Jr, vinte e poucos anos. Na adolescência eu parava o que estava fazendo só pra ver o galã... Tudo passa, até os tempos de moda brega.


Enfim,... criança... não é novidade, ao menos pra mim. Tem pessoas que se formam na escola da vida, se esforçam a nível de se escolarem, melhor ter na testa a plaquinha de PHD em picuinhas. Isto não vai mudar, nunquinha. Patético cenas onde tudo é manipulação, chateação, fofoquinha ...blarggghhh.


Tenho "pena" de quem confia em gente assim! Só me pergunto se estes que confiam tanto assim, nunca percebem que os senhores perfeição em tudo, fazem tanto pra ocultar tanta picuinha. O mundo das conveniências é ... ah pra que perder meu tempo pra conceituar o que conceituado está?

Criança, se conselho fosse bom, era melhor procurar em lojas que o vendessem, ainda mais neste mundo globalizado. As vezes dá a sensação que as pessoas só vão dar valor ao que custa um troco, quando não, custa caro.

Sem ser piegas, ou tirado de algum livro de auto ajuda, vá por mim. Preocupe-se em aprimorar-se a cada dia, mesmo que seus limites pareçam irrisórios. Vai ao menos lhe fazer bem.

O resto é resto e tudo um dia se não acaba, modifica.

Não foi um, nem dois, nem tres. Foram... (oito)!

Já vi mães que se descabelam com um só na ninhada. Já vi outras que se descabelam com dois, ou um pouco mais.

Eu ficaria despenteada, com dois ou mais. Mas oito?

Fiquei meio paralisada, nem sei se parabenizaria a corajosa mamãe!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

O governo tomou várias medidas para cortar ou minimizar os efeitos da crise.

Cabem muitos questionamentos, são coisas que não dá pra entender. Entender até que a gente entende!

Não mudam porque não querem___ melhor continuar como está, ou seja mamando nas tetas fartas do sistema. Do contrário, coisa que é preciso ter peito pra fazer...

Se tomaram algumas medidas que deixam evidente que reduzir impostos é possível,postegar vencimentos também, porque não criam vergonha na cara e promovem alguma reforma? Nem precisa ser a tão falada e assombrada reforma tributária( de tão sem corpo, vida, mas de longa data)

O governo vai sentir os efeitos na arrecadação. Diga-se de passagem é algo que só inflava. E como o governo vai manter o gasto que em momento algum foi anunciado que teve redução real,( não em relação à arrecadação) se a arrecadação vai cair substancialmente neste momento?

Tirando a implicância que tenho com a esperteza e oportunismo do atual presidente, ele tem seus méritos. Não consigo engolir a insistência na popularidade.
Tudo bem que como bem disse o Fiusa, ajuda a mostrar mais segurança no cenário político.

Posso estar enganada, ou pode até ser a minha implicância, as vezes algo me diz que pesquisas assim são mais amaciantes de ego do que propriamente algo substancial e necessário.

O problema é que quando lavarem a roupa suja, a coisa explode. Não há amaciante que resolva. Outra coisa, complica um pouquinho, como outros presidentes já governaram pra ver no que dá!? Ter herdado dádivas do sistema anterior, não garante sustentabilidade.

O próximo presidente vai pegar um abacaxiiiii!!!

O que me interessa nisto tudo é que a nação é que sofre com tudo isto. Não é só uma conjugação de pronomes, eles, vocês, mas eu, você, tu, ele... todo mundo!

A sensação que tenho é que o governo, embolou o meio de campo, complicou demais a legislação, e o pior não vai trazer resultado efetivo algum, a não ser trazer confusão, abrir brechas para os espertos, dar margem aos grandes.

Outro dia, vi uma crítica sobre a anistia que foi divulgada. Pra que anistiar quem já tinha prazo prescrito ou decaído? Nestes casos não tem Receita federal ou Supremo Tribunal que faça acontecer, porque tá na constituição. Não pode cobrar o que está prescrito e decaído!

Quem não pagou antes, não pagou nem com poder de polícia, não vai pagar nunca!

São coisas assim que a população não sabe nem vai ficar sabendo e que aplaude abençoando o governo.

Metrô

Caminhada na avenida paralela ao metrô. Muito legal o efeito produzido pelo movimento do metrô em contraste com os passos da caminhada. A sensação parecia algum curta produzido na tv. A sensação é que é realidade.

Ruim foi o tênis machucando. Não é novo, mas machuca ainda. Estava tentando me familiarizar com a vizinhança. Muitos cães malhando e gente. Gente diferente.

O sol no cocoruto, me forçou a andar buscando as sombras das árvores. Fiquei mais do lado onde é destinado às bicicletas. Em determinado momento o rapaz que estava acompanhado, disse algo do tipo, cuidado, bicicleta. Quase retruquei. Tô buscando sombra, vi as placas. Tem coisas que são dispensáveis de justificativas.

Da próxima vez, não esquecer do boné ou do chapéu, e que o tênis não machuque!


Já no metrô! Outra coisa me chamou a atenção, o menino pequeno, acompanhado de sua mãe, ao olhar a foto da senhora no painel, fala em alto e bom tom: " Que mulher feia!"

Não prestei atenção no que a mãe disse ao menino, mas sei que nada do tipo muito explicativo. Estava rindo com a criança.

Eu gosto muito de olhar a foto daquela senhora no painél. A mensagem lá, diz qualquer coisa que o tempo marca e outras coisas que marcam e termina falando sobre os efeitos do tempo.

As linhas do rosto naquela foto, o rosto como um todo, o riso na expressão, no menino não trazia nenhuma sensação senão de feiura. Eu olho e sinto paz. Como se cada linha fosse uma história e aprendizado. Lembra minha avó por causa das rugas e linhas, olhando fisicamente lembro da atriz Laura Cardoso.

Já olhando para uma adolescente e uma menina, presumi que são mãe e filha. Fico assustada do quanto se vê crianças cuidando de crianças. Não sei se o termo mais adequado para me expressar seria cuidar, talvez seja gerar, num português menos dosado, botar filho no mundo!

Não posso me tirar como base e nem digo no tom como se fosse uma verdade única, imutável, mas que será que o povo tem na cabeça, além de fios de cabelo? Aí que está, sempre achei que a cabeça era pra cuidar bem dos miolos, ao menos tentar. Poucas vezes consegue-se equilíbrio real, acho que o povo tem cabeça pra manter o corpo de pé...

Longe qualquer coisa que suscite pensamentos do tipo, que não se deve criar filhos. O que me assusta é que poucos compreendem que educar é muito mais complexo que criar. Educação, termo não acadêmico, diga-se de passagem.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

sábado, janeiro 31, 2009

Vida de artista deve ser dureza naqueles momentos em que eles tem de subir no salto e sempre deixarem se clicar com risos lindos, quando no fundo eles estão é pra lá de Bagdá ou pelos lados de Bagdá.

Pensei nisto quando revi parte do Diabo veste Prada. Gosto da Meryl Streep, não gostei no filme daquele cabelo acizentado. Não sei se eram de outra cor, mas eu consegui enxergar tudo cinza .

Enfim, alguns vivem só para os clicks mesmo!

Será que o Brasil está este paraíso todo mesmo, para baixar tanta celebridade aqui? Será que num futuro não muito distante, vamos virar celeridades? Escrevi errado não!

O dia que vi o repórter do CQC penando para que o George Clooney e o Brad Pit naquele tapete vermelho, dessem o ar de suas majestades em suas câmeras, só confirmou a imprensão que tenho de que estas celebridades, são o top e o resto é a macacada e no nosso caso da Selva Amazônica!


O Clooney sempre fez meu gênero, o Pit, ainda não assisti ao Benjamim Button, mas pra mim foi irresistível cauboy em Telma e Louise...

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Cansaço. Levantar de madrugada pra pegar o busão não é mole não!

No percurso, tentei cochilar. Haviam dois homens tagarelando. Falaram de tantas vidas. Falaram também de alguns que se foram. Num percurso razoável falaram de muita gente.

Achei engraçado quando um deles cita a ex de alguém que estava... bom deixa pra lá. Homem é tudo igual. Estes não fazem o meu gênero, mas o que seria de nós sem estes "iguais"?


Palestra! palestra, palestra. Um dos palestrantes o vi numa sala de aula. Eh preciso estar informada e isto faz parte!

Gosto do requinte de algumas coisas, não gosto de algumas posturas. Fazer o quê? Viver é preciso.

terça-feira, janeiro 27, 2009

 Paula Toller - 1800 Colinas

Obs.: Abaixo, embora esteja como Roberta Sá, a voz não parece dela.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

 Cicatrizes - Roberta Sá e MPB4

Piano Player




Nome da Imagem: Piano Player.

P.S. Obrigado ao Jacinto pela autorização para postar imagens.
Deixei sintonizado em Cleópatra porque a fala dos protagonistas dizia qualquer coisa sobre confiança. Estava com visitas e o falatório não deixou assitir por inteiro. Não vi o filme ainda.

Lembrando disto, imaginei porque a atual crise é considerada por muitos como crise de confiança.

Posso estar enganada, mas confiança é algo tão subjetivo! A objetividade e agressividade dos mercados conhecem o termo confiança? Quem conhece por certo, deve ir mais além. Tudo isto tem cheiro de algo chamado esperteza. O caos total foi detonado no mundo dos espertos.

É como nos desenhos animados. To imaginando aqui aquelas cenas onde um monte de ratos sai dos esgotos, todos apavorados. Os mais capacitados, ficam para dar enredo à coisa...

Sem misturar muito, é notório que o em "business", das poucas coisas que businam de fato é o conhecimento. No mais, a sensação que tenho é que crise de confiança a gente assimila mais, se o assunto for coisa de casal. Ixiii já tô ouvindo um zunido com aquela música do Radio Taxi...

Estou relendo um livro que fala sobre a corrida dos ratos. Ratos aqui não é no sentido escroto do esgoto. Todos temos nossos momentos ratos.

Pra alimentar bem a mente, os olhos, e o coração, que tal uma imagem bonita?

domingo, janeiro 25, 2009

Ouvi o Jabor falando sobre algumas figuras tarimbadas se esbaldando desta queda do capitalismo. Não sei se é bem uma queda, mas meda e merda!

O.k., mas pera lá, estas figuras estão se gabando do que? O capitalismo não é mais o mesmo. Ótimo soem as trombetas como nos filmes épicos. Mas onde é que é que nos enfiamos mesmos?

Cada um defendendo a sua sardinha! A guerra fria rendeu tanto, porque tinha o lado romântico. Havia o socialismo combatendo o capitalismo. Será que era tão bom sermos ingênuos e não sabíamos?

Obama é uma grande esperança. Gostaria de vê-lo governar, sem estar sentado no trono do olho do furacão.

Não se iludam crianças. O "EUA da América" reergueram-se por causa de uma guerra, transmitida à história pelo seu cunho puritanista e sentimental.

Os EUA vão se reerguer sem dúvida, mas como? vendendo imagens de docura e paz?

Nestas horas, lembro que eu fiquei muito danada da vida nos tempos da crise asiática. Fiquei indignada, porque naquele momento o Brasil estava conseguindo erguer-se e de repente... não mais que de repente!!! crash, blarggghhh...

E ainda lembro dos povos africanos. Se a gente acha que somos um povo sofrido. O que são aquela gente?
Eles talvez, sejam aqueles que vão sentir os impactos com toda a suavidade da brisa ansiada em seus desertos. Já vivem numa miséria fdp, conflitos sociais, raciais são o cotidiano deles! Ah tá, o mundo caiu? A Maysa ia tomar um porre por causa disto? Desculpem o trocadilho!


Sei lá! Pode até ser a música do Lulu Santos, mas pra que fóruns sociais se o mundo vai continuar se carcomendo? E se pra reerguer economias vão devastar ainda mais o planeta terra?

Acho tudo uma grande perda de tempo e energia. Mesmo assim o mundo precisa continuar...

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Sessão cult. Cleópatra.



Não sei se os historiadores gostariam do roteiro. Acho que o figurino deve envolver muitos estudos.



Liz Taylor___ acho que imortalizou, melhor dizendo, nos imantiza a imaginação no que poderia ter sido a figuraça egípcia.



Gosto dos filmes épicos. Mesmo que a fantasia seja ingrediente necessário e haja muitos tropeços a história tem de ser contada.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

At Last

Ganhei um chaveiro e nem esperava ganhar. Gostei, é um chaveiro da Beth Boop.
Em outros tempos eu nem daria muita importância. Nestas remexidas internas, é bom resgatar estes pequenos sentimentos. Sentimentos de gratidão, de pequenas gentilezas.


 Norah Jones - At Last - by Pescador
Depois que descobri o site olhares, não busquei outros sites de imagens. São imagens simplesmente belíssimas.

Fui conferir se poderia postar as imagens aqui, mas preciso antes ter autorização do(s) autor(es). Por isto não estou postando imagens. Mas quando e na medida que tiver liberado, vou postar.

As vezes fico observando imagens e no silêncio, na completude do momento fico imaginando o que capta o emissor.

Mas acho que isto limita a criatividade e talvez até o mundo imaginário do seu emissor.


É por isto que sempre achei geniais S.Dali e cia. Os entendidos falam no surrealismo. Eu as vezes acho que poderia simplicar os conceitos e dizer que são mundos dentro de mundos...

terça-feira, janeiro 20, 2009

Prometi a mim mesma que nada de falar de política para estravazar, seja lá o que for. Mas isto não quer dizer que quando falar de política esteja sendo infiel a mim mesma! (Eita esta doeu meus ouvidos)... Mas não é de política que vou falar...

Acho que in the world, "tuday", nenhum nome foi mais cogitado que o Obama. No tempo que brincava com as palavras eu ia desmembrar isto e o "Oba ama"... Ama todo mundo!
Que beleza!!! ?

Falando sério__acho que sinto uma pontadinha de inveja dos americanos. Mesmo que momentânea, pois esta coisa dele ter ganho com tanta facilidade, duvido muito que acontecesse se os EUA, vulgo a terra do Tio Sam, não estivessem nesta merda que se enfiaram e com isto levaram um bocado de gente. Lá é um lugar onde segregação é muito diferente de preconceito. Poderia ter ganho sim, só que com um pouco mais de dificuldades.

Há muito tempo não vejo esta histeria coletiva em prol do herói que irá salvar! A inveja fica por conta de que ao menos eles tem este herói, que só o tempo para dizer se perpetua ou não. Nós não temos este herói, fico com vergonha de perguntar, o que nós temos? Mas se analisar bem esta coisa do herói, percebo que isto cria uma dependência, escraviza! Mas também não vim falar de sociologia.

Jesus,o nazareno, queria salvar a alma do homem, nem era a intenção de ser uma nação e crucificaram-no.

Obama é um líder, sem dúvida, carismático, e outros adjetivos ao bom comunicador, além do mais tornou-se político. No momento, pode-se dizer ele é o cara! Se os EUA não tivessem se enterrado nas entranhas ferrenhas de seu capitalismo selvagem, acho que Monteiro Lobato não teria errado em aproximadamente 220 anos a data do ano para ver um negro governar aquela nação.

A mídia hoje aclama o novo herói americano. Tomara que ele seja mais que um mito. Que ele represente de fato o início das muitas mudanças culturais, sociais e porque não dizer até emocionais nesta nação amada e odiada por muitos. Que fundamentalistas e afins o deixem viver!

Também torço para que, não só os americanos ( da américa do norte), mas que o mundo todo, saiba administrar bem esta necessidade de transformar o homem em mito. Uma coisa é depositar as esperanças naquele(s) que salva(m), outra é acordar para a realidade e ainda assim encontrar esperanças.

De minha parte, que talvez, por alguma anomalia crônica, não encontro com facilidade os heróis rebusco minhas esperanças. Perdoem-me os clichês, mas são uma espécie de laço para resgatar sentimentos.

sábado, janeiro 17, 2009

I Have a Dream!

E quem não tem sonhos? Esta frase sempre me lembra uma música do Abba. Cresci ouvindo o ABBA. Amava ouvi-los.

Entre outros adjetivos, sei que hoje em dia é considerado um grupo pra lá de brega. Os modelitos que usavam naqueles anos 70, eram qualquer coisa de sinistro, pra não dizer totalmente ridículos! Conhecer a escandinávia era um sonho.

Hoje em dia, acho que ficaria satisfeita em conhecer España!



Aqui um vídeo não incorporado no youtube

http://www.youtube.com/watch?v=jphNqYyx2e8

Voar...

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Tina Turner

Aplausos. Sou fã!

Clássicos das Sogras

Pra quem acha que a nova ortografia tá ruim...Que Pérolas!!!

Ainda não terminei de ver tais pérolas, e já fiz muito exercício abdominal do riso. :))))

Estes serão provavelmente nossos futuros engenheiros, médicos, dentistas, advogados, etc etc pelo lado acadêmico. Provavelmente terão os escolados menos acadêmicos.


Ao invés de Enem, dá vontade de soletrar ... "a n é é é m m m m!!!!"

A gente ri de tanta asneira, mas é lastimável. Já pensou que falta de graça, se gente qualificada neste enem projetar a ponte onde algum dia você pode ser a notícia!? :(

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Foi dificil deixar que o volume das salas de cinema não me irritassem. Não gosto de som alto. Aos poucos acho que me acostumei. Dependendo do humor, fico irritada quando não acho tanta graça em determinados trechos em que os espectadores riem como se fosse uma comunidade retardada.

Algumas vezes em que o Brodi estava comigo, ficou irritado quando fazia algum comentário. Tá tudo bem, estava muito estressada, e como ele mesmo dizia, filme é fantasia também. Nem tudo tem que ser e ter lógica.

Será!? Mas tem coisas que são difíceis não deixar escapar. Coisas do tipo... humm deixa eu lembrar.. Ah tá. Outro dia na tv, estava passando um filme onde uma pseudo fantasma ( semi morta) que assombrava um cara estava no carro. Mas enfim, pra que abrir a porta do carro se ela atravessou a porta pra entrar???


Já tive dias em que as cenas emocionavam. Perguntei-me porque o interesse a asistir filmes na telona? Tenho a ligeira impressão de que faz parte da vontade de voltar sentir emoções como antes. Quem sabe de uma forma melhor!
Entra ano, sai ano, ainda falta sintonia com o relógio, este tirano do tempo!

Na semana anterior tive de escolher entre um ou outro filme. Já estavam quase saindo de cartaz. Mesmo tendo de andar mais algumas passadas para ir ao outro cineclube, chego quase atrasada. A fila da bilheteria me fez ir embora sem assistir ao filme sobre a máfia.

Dj, toca aquela música que fala assim ó: " mas o relógio tá de mal comigo..."

Tem nada não, sem frustração, afinal a Scarlat O´Hara que há em mim, voltará para Tara. Amanhã será um outro dia! Onde raios está o meu capitão "Butler". Não sei como é que escreve, mas acho que ele voou nas asas do vento

Dj se tocar aquela música eu jogo o sapato... :) Tá na moda jogar o sapato. Se o xulezento não matar pela mira, mata pelo odor! Coisa mais tosca! Rir é preciso, nem que seja da própria tosquice.

Brincadeiras à parte, a vida é assim. Se não deu, paciência! Num sei se o exercício da paciência enaltece ou aborrece!
Meu reveillon?

Foi ótimo. Tomei muito banho gelado, exercitei bastante de lá pra cá e cá pra lá, não deu pra estourar a champagne... Enfim foi muito bom.

Não, não! Não estava no meio do mato sem energia, nem foi porque não pagamos a conta! Foi tudo em paz, graças ao Grandioso. Já que não deu pra tomar champagne, que no decorrer do ano possa me deliciar e muito tomando vinho ou cerveja bem gelada, ou ainda um whisky. Acompanhada, sozinha. Não faço idéia, mas que seja sempre em boa companhia, a começar comigo mesma.

Precisava muito do tempo gasto pra ajeitar algumas coisas. Não foi 100% do que precisava, porém foi muito bom!
Vi algumas cenas de Maysa, por acaso. Estava dormindo acordei sem mais nem menos, e daí algumas cenas.

Gostei muito do figurino. Sim confesso meu gosto bem retrô, mas além de estilo clássico, é de muito bom gosto!

Será que a Amy Winehouse é uma encarnação atual da Maysa? Quanto de cigarro se gastou na produção e de copos? Maldade! mas será que o whisky era "ksuco" de guaraná?
Se era, será que com adoçante ou açúcar?

Num é que tô sem o que fazer, mas se besteirol de vez em quando ajuda a aliviar...

O calor tá cozinhando meus "nolônios".


Não dá pra assistir ao que chamam de jornalismo! A raça humana tá acabando com o mundo!! ÔOO novidade!!! Não fiz votos de um ano novo de paz, amor, harmonia pra isto!, não mesmo.

Por isto, é que acho que ando me empurrando pra outros tipos de matérias tipo saúde, lazer, casa... Ainda bem que ainda há na humanidade outros sensos!

terça-feira, janeiro 13, 2009

Preciso virar dias e mais dias de 30 horas para organizar, revisar não só para 2009. Aliás, passado o reveillon, o ano já está "veinho"!

Ainda não aprofundei, 2008 foi um ano em que explorei minhas deficiências. Não faço idéia ainda dos reflexos desta atitude. Só sabia que precisava disto, sem pressa, sem culpas. Também nem faço idéia do quanto este processo foi ou será!

Se tudo for como uma espécie de programação, planejamento, ai ai ai... meus sais! Sou robô não! Sou gente que sente, não sei se demente, que as vezes os desenganos desmente... deste jeito vou me acabar doente...

Foi numa destas revisões que venho tentando buscar lá no fundo, onde foi que deixei o prazer de viver pura e simplesmente.

Tô tentando anotar nas velhas agendas não usadas, as metas, as realizações que ainda quero viver enquanto viva. Eita tô tão redundante! Posso afirmar que não é uma maneira simbólica de de voltar ao passado e reescrever.

É pão duragem mesmo. Vou gastar papel novo, agenda nova pra quê, se a natureza agradece quando se faz melhor uso dos recursos? Afinal a gente tem sempre de ter algo que nos imortalize neste mundinho tãaao cigano...

segunda-feira, janeiro 12, 2009