terça-feira, janeiro 20, 2009

Prometi a mim mesma que nada de falar de política para estravazar, seja lá o que for. Mas isto não quer dizer que quando falar de política esteja sendo infiel a mim mesma! (Eita esta doeu meus ouvidos)... Mas não é de política que vou falar...

Acho que in the world, "tuday", nenhum nome foi mais cogitado que o Obama. No tempo que brincava com as palavras eu ia desmembrar isto e o "Oba ama"... Ama todo mundo!
Que beleza!!! ?

Falando sério__acho que sinto uma pontadinha de inveja dos americanos. Mesmo que momentânea, pois esta coisa dele ter ganho com tanta facilidade, duvido muito que acontecesse se os EUA, vulgo a terra do Tio Sam, não estivessem nesta merda que se enfiaram e com isto levaram um bocado de gente. Lá é um lugar onde segregação é muito diferente de preconceito. Poderia ter ganho sim, só que com um pouco mais de dificuldades.

Há muito tempo não vejo esta histeria coletiva em prol do herói que irá salvar! A inveja fica por conta de que ao menos eles tem este herói, que só o tempo para dizer se perpetua ou não. Nós não temos este herói, fico com vergonha de perguntar, o que nós temos? Mas se analisar bem esta coisa do herói, percebo que isto cria uma dependência, escraviza! Mas também não vim falar de sociologia.

Jesus,o nazareno, queria salvar a alma do homem, nem era a intenção de ser uma nação e crucificaram-no.

Obama é um líder, sem dúvida, carismático, e outros adjetivos ao bom comunicador, além do mais tornou-se político. No momento, pode-se dizer ele é o cara! Se os EUA não tivessem se enterrado nas entranhas ferrenhas de seu capitalismo selvagem, acho que Monteiro Lobato não teria errado em aproximadamente 220 anos a data do ano para ver um negro governar aquela nação.

A mídia hoje aclama o novo herói americano. Tomara que ele seja mais que um mito. Que ele represente de fato o início das muitas mudanças culturais, sociais e porque não dizer até emocionais nesta nação amada e odiada por muitos. Que fundamentalistas e afins o deixem viver!

Também torço para que, não só os americanos ( da américa do norte), mas que o mundo todo, saiba administrar bem esta necessidade de transformar o homem em mito. Uma coisa é depositar as esperanças naquele(s) que salva(m), outra é acordar para a realidade e ainda assim encontrar esperanças.

De minha parte, que talvez, por alguma anomalia crônica, não encontro com facilidade os heróis rebusco minhas esperanças. Perdoem-me os clichês, mas são uma espécie de laço para resgatar sentimentos.

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