quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Ode à loucura apaixonada

Gostei muito da entrevista com a crítica americana Camille Paglia. Quem tiver oportunidade vale a pena conferir na Veja, edição 2101. Fã de Daniela Mercury, professora de ciências humanas e mídia.

Não sei se a Daniela Mercury seria uma espécie de apoteose pop, mas é muito bom saber que no Brasil tem artistas que além de talento, trabalham em prol de mostrar a cultura além dos micos e chipanzés a que estamos sendo treinados a ver nos telões. Que tem, muita gente sabe que temos sim! Mas reconhecidos por pessoas vindas do primeiro mundo, são pouquíssimos.

Críticas a Madona e Jolie. Sobre a Jolie, de minha parte, concordo que deveria ser menos Joana D´Arc e Madre Tereza. Torço para que seja bem sucedida em tudo, principalmente quando ela perceber que a beleza é tão efêmera quanto a brisa da manhã. Por mais que a fama conquistada no hoje lhe renda milhões, provavelmente na forma que conduz sua imagem, não é garantia alguma de tudo quanto a imagem dela vende.


No mais o questionamento que esta sra. Camille deixa ao final da entrevista é algo muito interessante e que antes de qualquer atitude defensiva, vale a pena ser refletida.

"A feminilidade americana hoje é estressada, é louca, é "superconceituada". Todas as mulheres querem ser a Carrie de Sex and the City. Não acho nada estranho que tantos rapazes bonitos e inteligentes não queiram se casar ou sejam gays. O máximo que uma mulher jovem e bem colocada na carreira tem a oferecer é uma instigante conversa sobre trabalho ou um empolgante almoço de negócios. É um tédio conversar com elas. Aliás, estou cansada de falar dessas mulheres. Vamos falar mais da Daniela Mercury? "

Nenhum comentário: