quarta-feira, fevereiro 25, 2009

O Estado de Minas deste final de semana tem uma matéria sobre a juventude endividada. O crédito fácil tornou-se um dos vilões desta farra.

O que observo nestas matérias é que dificilmente alguém encontra e enumera prováveis causas deste problema. Meus pais tiveram filhos bem diferentes entre si. A educação foi quase a mesma para ao menos dois deles. Me incluindo neste exemplo.

Sei que haveria muitas formas de definir, justificar atitudes. No meu caso, excesso de responsabilidade ajudou bastante a conhecer e a fazer a conta básica onde a função do gastar além do orçamento gera muitos problemas.

Tem algum tempo, eu ouvia muito o termo, não importa quanto você ganha, importa o quanto você gasta! O que a globalização e o mundo dos modismos prega e nos faz mentalizar é que quanto maior a propaganda do seu poder de consumo, melhor e mais fashion você será!
Se existe alguém correto, também não me interessa, além do ponto de saber que é preciso ter saúde física e mental para saber escolher o que é melhor pra si.

Sempre me lembro quando comecei a trabalhar. Fiquei alguns meses sem receber. Lembro que o entusiasmo por aprender algo era fantástico. Depois aos poucos, comecei a receber a metade do salário, me fazia sentir como se fossem milhares.

Porque escrevo sobre isto? Pelo fato de ter visto a matéria, e ter já uma opinião sobre os exageros em torno do consumismo exarcebado. Coisa rara é ver alguém começar por uma identifcação pessoal a alguma tarefa, trabalho.

Sei bem que os tempos são outros, e as necessidades da geração atual também. Nestes tempos de inércia da inspiração me vejo questionando: Com este momento de desaceleração mundial, quando os efeitos da globalização está fazendo doer justamente nas entranhas de seus precursores, será que pode ser o início de uma espécie de revolução com total reflexo nas massas?

Não falo do fato criatividade, que por certo está num dos terremos mais férteis para aflorar.

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