segunda-feira, dezembro 15, 2008

Este é um post direcionado a gente não virtual, antes que achem que estou repreendendo ou defendendo algo.

"Isturdia" não aguentei! Normalmente eu ouço coisas bizarras, rio o riso dos loucos pervetidos, mas em silêncio e sinceramente, fico penalizada com tamanha tosquice de algumas pessoas.

Como ia dizendo, quando uma pessoa que dos 100 homens que cita, 95 são gays, afirmou que o joãozinho só é visto com homens, tive de intervir. Nem sei se o joaozinho é tudo isto e não me interessa. Porque se for, é dele e arde é nele. ___Meu bem, isto não quer dizer nada, porque não é pelo fato de eu não ser "normal" como as mulheres em geral que me construo pela sua lente tosca e mal focada, além de uma mente provinciana e atrasada!

A pessoa que falou a quem pudesse ouvir tinha todo o intuito de falar mal. Aliás difícil vai ser o dia que eu consiga captar algo sem veneno ou sincero dali. Coisas que as fifias da vida entendem bem.

Mas o que é ser uma mulher normal? Não sei se me apoiaria em algum personagem de Luiz Fernando Verissimo com um pouco de Nelson Rodrigues. Mas ser normal pra gentalha talvez seja ter de ter alguém a tiracolo ao lado pra não ser solteirona, mãe solteira, galinha ou piranha mesmo.
Normalmente, este tipo capacho que acompanha a mulher normal, é quem tem de pagar-lhes as contas, ouvir-lhes todas as histerias em público e ainda assim ser o bom cavalheiro. Nesta linha vai continuar puxando a carroça muito tempo... quando não coçando o chifre.

Como seria bom uma pessoa assim, algum dia conseguir enxergar algo real em seu espelho interior e ver além da própria burrice.

Tem gente que é feliz com a outra metade. Tem gente que aprende a ser feliz de outras formas. Desde que seja feliz com as próprias escolhas e não pelas escolhas de padrões normatizados.

O post já está bem exagerado, e destas linhas há muitas outras ponderações. Poderia ficar aqui falando e cansando o leitor com personagens que viram e mexem esbarram no nosso cotidiano. Poderia falar das dondocas que duvido sejam bem amadas, podem ser bem pagas ou cobram caro pela dondoquice, poderia falar dos homens felizes e infelizes... Mas não é por aí.

Como eu gostaria que tal pessoa soubesse que não mede a masculinidade pelo tamanho do pinto de um homem. Pra isto as farmacêuticas não vão parar a linha de produção de viagras e afins. Pode não aumentar o tamanho, mas enrijece por mais tempo!..

E não se mede também pela ação que o homem dá ou não ao seu membro enrijecido.


Eu sempre tive um pé, pra não dizer os dois muito atrás, com machões, com gente que tá sempre querendo provar algo. Pra mim não pode ser saudável, alguém que adora colocar em toga e a prova a sexualidade das pessoas.

De minha parte sobre tudo isto aí, eu admiro muito quem constrói relacionamentos duradouros ou não, mas antes de tudo sob as bases da sinceridade de um para com o outro. O resto é balela!

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