segunda-feira, dezembro 08, 2008

Novelas, dramaturgia

Quando criança já fui do tipo vidrada em novelas. Hoje em dia não é por que meu passado me condene que não gosto de assisti. Acreditem ou não, eu não piscava na hora do capítulo e contava as horas para no mesmo bat local e mesma bat hora, a vislumbrar com as cenas dos próximos capítulos. Perde-se muito tempo com uma repetição que termina sempre pela lógica do ibope.

Seria muito sem senso criticar o ibope quando sempre estou a olhar estatísticas! Não assisto novelas, mas só de juntar o que escuto entre um trajeto e outro, entre os comentários de Ju e quel com minha mãe, etc e tal, tô achando que os roteiristas desta Favorita, estão escorregando feio.

Se a Flora é uma vilanista de primeira, embora seu rostinho angelical não a condene, e nem sua interpretação fora do esquadro do rosto de boa moça, não dá pra entender que daqui a pouco até os coadjuvantes vão saber que Donatela vive, mas a vilanista vigarista não.

Se o tal, com nome de cometa é o protótipo do vigarista saído de alguma gafieira carioca, porque está sofrendo de amor?
Só falta a filha da vigarista que até agora era a mocinha sofrida e cá pra nós uma sem o que fazer, herdar os traços da mãe, se revoltar e ficar vilã, vigarista e todos os adjetivos que caibam.

Bom, não assisto novelas, e talvez esteje fazendo ponderações que não traduzam os capítulos da novela, mas só de escrever estas linhas já tô com vontade de fazer outra coisa que não seja assistir novelas...

Tá tudo bem, as novelas para o brasileiro é uma síntese da realidade. E bem melhor que os produtos blockbusterizados - hollywoodianos que vende aos rolos...

Respeito sim e muito quem pensa diferente, só que não dá assistir a tudo e não roteirizar minha divina comédia humana...
Até parece que entendo sobre, pra começar nem sei quem escreveu a comédia!

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